quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Dandismo

O dandismo contribuiu para a transformação do vestuário masculino.
Estátua de Beau Brummell,
de Irena Sedlecka em Londres | CC BY-SA 3.0

Os dândis ingleses, agrupados em torno do príncipe regente, futuro Jorge IV, e de George Brummel, impõem, pouco a pouco, o novo estilo do traje masculino, feito de uma correção calculada e um ajuste impecável, que leva os alfaiates ingleses a aperfeiçoar o corte assim como os menores detalhes das maneiras: paletós com abas caídas, cores sóbrias, coletes abotoados, calções de gamo e botas curtas, calças bem apertadas e abotoadas no tornozelo, chapéus de castor baixos e quadrados são adotados por todos os elegantes.

Uma nova anglomania invade Paris depois da Restauração [1814-1830].
Retrato de d'Orsay, publicado por
James Fraser | Domínio Público

A imitação das modas inglesas, introduzidas na França por elegantes como o conde d'Orsay, leva os dândis a usar calças compridas, claras para a montaria, escuras para a noite, mas cada vez mais ajustadas e, em geral, com fivelas sob os pés. As gravatas brancas ou pretas mantêm o colarinho da camisa em funil em torno do queixo. São influenciados por Lord Byron, Walter Scott e Brummel.

Dândis tardios

Oscar Wilde por Napoleon Sarony
Acervo MET | Domínio Público
Embora os primeiros dândis sejam mencionados no início do século XIX - algumas fontes apontam até mesmo antes - houve outras figuras, a partir da metade do século, a quem foi atribuído o "título". Dois grandes exemplos são os autores Charles Baudelaire e Oscar Wilde - que, inclusive, tem como um de seus personagens mais famosos outro dândi, Dorian Gray.

Fontes: "História do Vestuário no Ocidente", François Boucher e Wikipedia.

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